Cabrini pontuou que pratica um jornalismo que busca total isenção e que isso só é conquistado quando se consegue ouvir todas as partes importantes. Disse também que já obteve a autorização do próprio réu e do seu advogado e que “é relevante que se oferte ao réu, também, o direito de se manifestar sobre a acusação”. Pediu que a entrevista seja realizada em uma sala na PCE.
“Resta demonstrado o relevante interesse público sobre o andamento da presente ação criminal, sendo certo que foi ofertado ao Estado, através da repercussão/divulgação da denúncia, investigação e processo, o direito à publicidade da narrativa acusatória/investigativa. Assim, é relevante que se oferte ao réu, também, o direito de se manifestar sobre a acusação”.
O crime
Os assassinatos ocorreram na tarde do dia 21 de fevereiro durante uma chacina em um bar em Sinop. Seis vítimas morreram no local, e uma no hospital.
Os suspeitos foram identificados poucas horas após o crime, sendo Ezequias Souza Ribeiro, 27, e Edgar Ricardo de Oliveira, 30.
As vítimas foram identificadas ainda na noite do crime. Entre elas estão Getúlio Rodrigues Frasão, 36, e Larissa Frazão de Almeida, 12, pai e filha, respectivamente. Larissa foi atingida com um tiro nas costas.
A mãe da menina, Raquel Gomes de Almeida, também estava no estabelecimento e presenciou a ação dos criminosos. Ela sobreviveu.
Ezequias Souza Ribeiro baleado e morto na tarde do dia 22, em confronto com policiais do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope). Ele chegou a ser socorrido a um hospital, mas não resistiu.
O outro suspeito do crime, Edgar Ricardo de Oliveira, de 30 anos, se entregou à polícia na manhã do dia 23 de fevereiro. Ele está preso na Penitenciária Central do Estado (PCE).