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Polícia Civil indicia três adultos por latrocínio, extorsão e associação criminosa contra motoristas de aplicativos em Cuiabá

Três motoristas de aplicativo foram assassinados em Cuiabá por um grupo de cinco pessoas. Três adultos foram indiciados e dois adolescentes respondem por atos infracionais. A Polícia Civil ainda busca duas mulheres foragidas.
Fonte: reprodução PJC.
Dois adolescentes, apreendidos, e que participaram dos atos responderão a procedimento distinto; dois adultos estão presos e um foragido, com prisão decretada

A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Cuiabá concluiu o inquérito policial sobre o latrocínio de três motoristas de aplicativo e indiciou três adultos pelos crimes de roubo seguido de morte, extorsão qualificada, associação criminosa majorada, corrupção de menores e ocultação de cadáver.

Crimes hediondos chocam Cuiabá

Em uma série de crimes hediondos que chocaram a população de Cuiabá, três motoristas de aplicativo foram assassinados por um grupo de cinco pessoas, entre elas dois adolescentes. Os crimes aconteceram entre os dias 11 e 15 de abril e vitimaram Elizeu Coelho, 58 anos, Nilson Nogueira, 42 anos, e Márcio Rogério Carneiro, 34 anos.

Fonte: reprodução PJC.
Investigação revela modus operandi e motivação dos crimes

As investigações da DHPP revelaram que os autores solicitavam corridas de aplicativo e, após renderem as vítimas, as obrigavam a informar senhas bancárias para realizar saques e compras. Em seguida, os motoristas eram mortos com extrema crueldade, por meio de agressões físicas com paus, facas e canivetes.

Indiciados e adolescentes respondem por atos infracionais

Três adultos foram indiciados pelos crimes: um homem de 20 anos, que está preso, e duas mulheres, uma de 22 anos e outra de 39 anos, que ainda estão foragidas. Já os dois adolescentes, de 15 e 17 anos, responderão por atos infracionais em um procedimento separado na Delegacia Especializada do Adolescente de Cuiabá.

“Serial killers” e desejo de matar: frieza e crueldade nos crimes

De acordo com os delegados que conduziram as investigações, Maurício Maciel Pereira e Nilson André Farias, o grupo agia como “serial killers”, demonstrando frieza e crueldade nos crimes. “Eles deixaram claro que não parariam e que o objetivo, além de ficar com o bem, era matar a vítima, independente se ela reagisse ou não”, afirmou o delegado Nilson André Farias.

Busca por foragidos e resposta da Polícia Civil

A Polícia Civil segue em busca das duas mulheres foragidas e pede à população que colabore com informações que possam levar à prisão das envolvidas. “Foi um desfecho extremamente triste, mas o empenho da equipe da DHPP resultou na apreensão e prisões dos responsáveis. Não é o que esperávamos, mas estamos com a sensação de dever cumprido ao chegar à responsabilização dos autores”, destacou o delegado Olímpio da Cunha Fernandes Jr.

Fonte Polícia Judiciária Civil – MT

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