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Operação Caixa de Pandora: Gaeco mira policiais penais e advogados por esquema de celulares em presídios

A Operação Caixa de Pandora investiga 19 pessoas, sendo 15 policiais penais e 4 advogados, por facilitarem a entrada de celulares em presídios de Cuiabá, Várzea Grande e Cáceres. Os dispositivos eram utilizados pelos presos para a prática de crimes.ddd
Fonte: reprodução.

Na manhã desta quinta-feira (6), o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), força-tarefa do Ministério Público Estadual (MPE), deflagrou a Operação Caixa de Pandora. A ação tem como objetivo investigar 19 pessoas, sendo 15 policiais penais e 4 advogados, suspeitos de facilitar a entrada de celulares e outros acessórios nas unidades prisionais de Cuiabá.

Investigação apura esquema criminoso

Ao todo, foram cumpridos 43 mandados de busca e apreensão nas cidades de Cuiabá, Várzea Grande e Cáceres. As ordens judiciais foram expedidas pelo juiz João Bosco Soares da Silva, do Núcleo de Inquéritos Policiais. A investigação aponta que os suspeitos facilitavam a entrada dos objetos ilícitos em troca de vantagens econômicas, colocando em risco a segurança pública dentro e fora do estado de Mato Grosso.

Celulares eram utilizados para prática de crimes

Segundo o Gaeco, os elementos probatórios colhidos durante a investigação demonstram que os servidores do Sistema Penitenciário permitiam a entrada de aparelhos celulares e acessórios na Penitenciária Central do Estado. Os dispositivos eram utilizados pelos presos para a prática e organização de diversos crimes extramuros.

Advogados também participavam do esquema

A investigação também revela a participação de advogados no esquema criminoso. Eles se valiam da prerrogativa de sua profissão para entregar os aparelhos ilícitos aos detentos durante visitas no parlatório. Diante das provas, a Justiça determinou a suspensão do exercício profissional dos quatro advogados investigados.

Ações visam combater o crime organizado

A Operação Caixa de Pandora reforça o compromisso do Ministério Público Estadual no combate ao crime organizado e na garantia da segurança pública. A ação busca desarticular um esquema que colocava em risco a ordem social e a segurança da população mato-grossense.

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