O Ministério da Saúde desmentiu, nessa segunda-feira (5/2), que a ivermectina tenha eficácia na prevenção e tratamento da dengue. O posicionamento vem após uma série de fake news divulgadas por alguns perfis de profissionais da saúde.
“Para ficar claro: a ivermectina também não é eficaz em diminuir a carga viral da dengue. O Ministério da Saúde não reconhece qualquer protocolo que inclua o remédio para o tratamento da doença”, afirma a pasta em nota oficial.
Estudo revela que uso de ivermectina não reduz internações por Covid
A ivermectina é um medicamento usado no tratamento de infestações por vermes e parasitas. Ela ganhou visibilidade durante a pandemia da Covid-19, quando foi apontada como uma opção de tratamento precoce, mesmo sem comprovação científica. Entretanto, vários estudos comprovaram que tomar ivermectina não reduz o risco de um paciente com o coronavírus precisar ser hospitalizado.
Tratamento da dengue
Em um cenário como o atual, de epidemia da dengue, a população deve ficar atenta aos sintomas da doença. Eles podem incluir febre, dor no corpo e nas articulações, dor atrás dos olhos, mal-estar, falta de apetite, dor de cabeça, manchas vermelhas no corpo, dor abdominal intensa, vômitos, letargia ou irritabilidade.
A dengue é uma doença infecciosa transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti. Com maior incidência no verão, tem como principais sintomas: dores no corpo e febre alta. Considerada um grave problema de saúde pública no Brasil, a doença pode levar o paciente a morte.
De acordo com o Ministério da Saúde, os pacientes com quadros leves devem seguir em repouso enquanto a febre durar, além de fazer hidratação com ingestão de líquidos. O uso de paracetamol ou dipirona é indicado em caso de dor ou febre. Na maioria dos casos, o paciente se recupera depois de 10 dias.
“É muito importante retornar imediatamente ao serviço de saúde em caso de sinais de alarme (dor abdominal intensa e contínua, náuseas, vômitos persistentes e sangramento de mucosas). O protocolo sugere a internação do paciente para o manejo clínico adequado”, aconselha o ministério.