A Operação Panaceia, deflagrada pela Polícia Federal, resultou na prisão do ex-diretor do Hospital Regional de Cáceres, Onair Nogueira, acusado de desviar recursos públicos do Sistema Único de Saúde (SUS) durante a pandemia da Covid-19. Corrupção em hospitais públicos é o foco da investigação, que aponta para um esquema milionário envolvendo contratos superfaturados.
Soltura e Novas Revelações
Após ser preso, Nogueira foi solto e passou a usar tornozeleira eletrônica. A corrupção em hospitais públicos também atingiu a ex-secretária-adjunta de Unidades Especializadas da Secretaria de Saúde de Mato Grosso, Caroline Campos Neves. Ambos foram alvos de busca e apreensão, e tiveram seus bens bloqueados.
Durante seu depoimento, Caroline Neves revelou detalhes sobre o esquema, afirmando que os contratos eram assinados pelo secretário de Estado, Gilberto Figueiredo. A corrupção em hospitais públicos em Mato Grosso, portanto, envolve diversos níveis do governo estadual.
Prejuízo aos Cofres Públicos
A empresa envolvida no esquema recebeu mais de R$ 55 milhões, segundo a Polícia Federal. A corrupção em hospitais públicos causou um prejuízo significativo aos cofres públicos, em um momento em que a saúde pública já enfrentava dificuldades.
Pressões Políticas
Caroline Neves também denunciou que sofreu pressão para renunciar ao cargo. O atual secretário de Saúde teria ligado para ela, alegando que a situação estava gerando desgaste político para o governo. A corrupção em hospitais públicos em Mato Grosso expõe não apenas um crime, mas também uma rede de interesses políticos.
Conclusão
O caso do ex-diretor de hospital em Mato Grosso é mais um exemplo de corrupção em hospitais públicos, um problema que afeta a saúde da população e compromete a qualidade dos serviços oferecidos pelo SUS. A investigação da Polícia Federal deve seguir adiante para que todos os envolvidos sejam responsabilizados pelos seus crimes.