Aliados de Rodrigo Pacheco avaliam que os bolsonaristas estão atacando o presidente do Senado apenas como uma estratégia diversionista.
“Eles tentam transformar numa questão institucional, mas é caso de polícia”, diz uma fonte próxima ao senador.
Líderes da oposição questionaram a firmeza de Pacheco, que não reagiu às buscas feitas pela Polícia Federal nos gabinetes do senador Carlos Jordy e do deputado Alexandre Ramagem.
Jordy é acusado de ser um dos incitar e ajudar a organizar os atos do 8/1, enquanto Ramagem teria participado da “Abin paralela” para espionar desafetos do bolsonarismo.
“Mandato parlamentar não é licença para tudo. Cada instituição tem o seu papel. A PF tem o seu papel”, diz essa fonte próxima a Pacheco.
Outro lado
Em entrevista à CNN, Ramagem afirmou que nada foi feito durante sua gestão na Abin para monitoramento de membros do Poder Legislativo e Judiciário.
Jordy usou as redes sociais para se manifestar a respeito da operação desta manhã. Segundo ele, trata-se de “uma medida autoritária, sem fundamento, sem indício algum, que somente visa perseguir, intimidar e criar narrativa às vésperas de eleição municipal”.
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